O Flamengo já tem um plano para resolver o imbróglio entre o clube e a Cosan. O marketing carioca espera a resposta da empresa, que colocaria a marca no calção e na meia do uniforme do time. Caso o acordo seja confirmado, a diretoria resolveria a situação judicial que já se arrasta por 11 anos.
A briga entre as partes envolve o uso de um terreno na Gávea pela Cosan, que colocou um posto da Esso no local. O Flamengo pede na justiça o valor do aluguel no período em que a empresa esteve em território do clube.
O caso já esteve próximo de uma resolução parecida há dois anos. Após a Petrobras deixar de estampar a marca no uniforme rubro-negro, o Flamengo tentou um acordo com a Cosan que colocaria a marca da Esso como patrocinador máster. Na época, ainda sob a gestão de Márcio Braga, o clube não conseguiu um acordo.
Se fosse acertado o negócio, o Flamengo receberia uma parte da quantia referente ao processo, e ainda um adicional que seria o equivalente ao valor recebido pelo patrocínio nas propriedades envolvidas.
Mesmo que a resposta da empresa seja positiva, o acordo ainda teria que passar pelo conselho do Flamengo. O presidente do conselho fiscal do clube, Leonardo Ribeiro, já tem afirmado publicamente que o contrato teria que ser passado por aqueles que acompanharam o caso na última década.