Quando a equipe está em baixa ou a partida não é suficientemente atrativa, ingressos baratos para atrair a torcida para o estádio. Quando fase decisiva em competição continental é alcançada, entradas mais caras, para aproveitar a ocasião e encher os cofres. Essa lógica, comum entre clubes brasileiros, não será seguida pelo Fluminense.
A equipe criou, para a primeira fase da Copa Santander Libertadores, o programa “Guerreiro Tricolor”. Por R$ 80, torcedores puderam adquirir pacote de tíquetes para todas as partidas do início do torneio. Agora, classificado para a segunda etapa da competição, o clube carioca optou por reduzir o preço da promoção para R$ 50.
“Marketing é estudar mercado, e o mercado não absorveu bem os R$ 80, então tivemos de alterar o preço”, argumenta Idel Halfen, vice-presidente de marketing do Fluminense. Como não possuía banco de dados sobre preços em situações anteriores, o dirigente enfrentou dificuldades na precificação do produto neste início de ano.
A expectativa, daqui em diante, é que o Guerreiro Tricolor emplaque de vez, sobretudo se a equipe avançar às fases finais da Libertadores. Do desempenho dentro de campo dependem também outras ações do clube, como o Flu Fest, ainda em fase de estudos, no qual área seria montada para receber torcedores durante jogos.
Por enquanto, a única ação que é certa é a continuidade do “Tricolor em Toda Terra”. Trata-se de evento realizado nas cidades pelas quais o Fluminense viaja para disputar partidas. Argentina e Uruguai, países nos quais o clube carioca enfrentou oponentes pela Libertadores, já foram usadas para expandir a marca do time.