Fórmula 1 será vendida a grupo dos Estados Unidos, diz revista

Bernie Ecclestone, atual chefão da Fórmula 1

A Fórmula 1 será vendida em breve para o grupo norte-americano Liberty Media, segundo a revista alemã “Auto, Motor und Sport”. “Quando a Liberty Media transferir, na terça-feira, o dinheiro será o início de uma nova era na categoria principal”, afirmou a publicação.

Segundo a revista, a companhia vai pagar US$ 8,5 bilhões aos atuais donos da F-1, entre os quais está a CVC, companhia que dirigiu a categoria na última década. A CVC é atualmente a maior acionista da F-1, com 35,1% do capital.

A Liberty Media, com sede no Colorado, foi criada há 25 anos pelo milionário John Malone. A empresa é dedicada ao mundo da comunicação e do entretenimento.

O atual chefe da F-1, o britânico Bernie Ecclestone, confirmou o acordo para a publicação durante o GP da Itália, disputado no último final de semana no circuito de Monza. Segundo a revista, o primeiro pagamento será feito na semana que vem.

Ainda não se sabe que função  vai desempenhar Ecclestone após a compra definitiva. O polêmico dirigente, de 86 anos, afirma que continuará à frente do negócio. “Vou fazer o que sempre fiz. Decidirei o cargo que irei ocupar.”

A nova F-1 poderá manter a estrutura de um chefe ou criar um grupo para a tomada de decisões. Segundo a “Auto, Motor und Sport”, um dos cotados para assumir a categoria é o espanhol Alejandro Agag, chefe da Fórmula E. Ecclestone, por sua vez, dirige a F-1 desde o final dos anos 70, quando comprou os direitos comerciais e de TV da competição.

Quando a CVC Capital Partners comprou a F-1, há dez anos, o fundo de investimentos nomeou o britânico como chefe da principal categoria do automobilismo mundial. Ecclestone segue sendo o responsável por decidir onde haverá as etapas de cada temporada.

Nos últimos anos, circularam rumores de uma possível venda da F-1 e houve várias companhias interessadas. Segundo a revista alemã, a Liberty Media negociará ações da F-1 na bolsa de Nova York. 

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