Fórum da Máquina aponta direções a negócios no esporte

Um ponto de encontro para a indústria esportiva brasileira trocar ideias, renovar conceitos e ampliar o networking. O 1° Fórum Máquina do Esporte realizado ao longo desta quarta-feira (28) reuniu cerca de 100 pessoas no Allianz Parque, em São Paulo, marcando o início de uma série de eventos que a Máquina do Esporte pretende realizar para disseminar conteúdo e reforçar seu compromisso com o desenvolvimento da indústria esportiva no Brasil.

O evento reuniu alguns dos principais executivos da indústria, que falaram sobre conhecimento do consumidor, ativação de patrocínio, governança e entretenimento. Os assuntos foram abordados logo no primeiro debate, quando o diretor de marketing do UFC, Daniel Mourão, esteve no palco ao lado do representante da LaLiga no Brasil, Albert Castelló. Os dois executivos abordaram os caminhos e avanços de ligas internacionais dentro do mercado brasileiro, reforçando como o país é estratégico dentro do plano de expansão dessas instituições.

Foto: Luiz Pires / FotoJump

De forma mais aprofundada, a governança veio em seguida, sob o comando do diretor da Kroll, Ian Cook. O tema foi exaltado pela representante do Pacto Pelo Esporte, Daniela Castro, e pelo CEO da Confederação Brasileira de Rúgbi, Agustín Danza, que mostraram como as melhores gestões devem exigir e aplicar regras de melhores práticas para proteger o próprio negócio do esporte.

Já o perfil do consumidor brasileiro de esporte, um desafio que foi citado pelas ligas internacionais, foi apresentado pelo executivo da Globo, Marcelo Fernandes, que mostrou um novo estudo desenvolvido pela empresa com insights à indústria.

O esporte como entretenimento foi tema discutido com Pedro Daniel, da consultoria EY, e Álvaro Cotta, gerente de marketing da Liga Nacional de Basquete. Eles reforçaram a necessidade de criar atrações em eventos para gerar engajamento dos consumidores, tanto dentro quanto fora das arenas, via mídia e redes sociais.

A parte mais tocante do dia foi na apresentação do Comitê Paralímpico Brasileiro, que mostrou diversos casos de atletas que superaram suas limitações físicas para se tornarem campeões. O diretor de marketing do CPB, Diogo Mourão, mostrou a estrutura profissional que hoje não só atende aos atletas de alto rendimento mas ajuda a dar oportunidades a jovens com deficiência espalhados pelo país.

A apresentação que resumiu todos os conceitos apresentados foi a da Nissan. A empresa detalhou os planos de ativações da Liga dos Campeões, os projetos de patrocínio esportivo mundiais que sustentam o trabalho de construção de marca da empresa e, por fim, a ação local que faz com os atletas olímpicos e paralímpicos.

A exibição do case mostrou todo o planejamento das ações produzidas pela companhia e seus diferentes objetivos. “A ideia do Time Nissan é um compromisso com o Brasil. Como falamos no nosso meio, trata-se de um ganha-ganha. Ganha a marca e ganha o atleta. Mas temos visto ainda que existe um terceiro ganha. Ganha a sociedade”, disse o diretor de comunicação da companhia, Rogério Louro.

Além de Louro, o megacampeão paralímpico Clodoaldo Silva, mentor do Time Nissan, contou um pouco da sua história aos presentes. Com seu jeito descontraído e contagiante, Clodoaldo arrancou risos e aplausos da plateia, mostrando que o atleta paralímpico nada mais é do que uma pessoa em busca de objetivos.

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