O G4, grupo formado por representantes de Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo, espera anunciar ainda neste mês o primeiro acordo comercial da entidade. Depois de ter acertado detalhes de um contrato com a Ambev e de a Femsa ter intercedido, o grupo diz estar a poucos detalhes de um anúncio oficial. A divulgação do parceiro pode levar as quatro equipes a uma fase de adaptação de até dois anos para a conclusão do negócio. O problema é que quase todas as conversas que o grupo teve até agora esbarraram em contratos individuais das equipes. Quando esteve perto de fechar com a Ambev, por exemplo, o G4 enfrentou a resistência da Femsa, que é parceira de Corinthians e São Paulo. Quando soube da conversa com um rival direto, a Femsa interpelou o G4. A companhia também fez uma oferta de patrocínio ao conjunto, mas pediu respeito aos acordos individuais. Portanto, o panorama é o seguinte: se fechar com a Ambev, por exemplo, o G4 cederá à empresa um número de propriedades diferentes dos quatro times. Corinthians e São Paulo não teriam refrigerantes em parceria com a marca, já que esse é o segmento que a Femsa explora nos dois clubes. Essa situação permaneceria até o fim dos acordos individuais, quando o parceiro do G4 completaria o vínculo ao grupo. A mesma situação vale para outras negociações ? a despeito de o acordo com a Femsa ser atualmente o mais próximo de uma conclusão positiva, o G4 também tem conversas adiantadas para fechar parceiros para telefonia celular e serviços bancários. ?Sabemos que existem contratos vigentes, mas contratos vencem. Se por ventura um dos clubes tiver acordo com outra empresa, talvez não possa oferecer algumas propriedades agora. Mas quando esse acordo vencer, o parceiro do G4 passará a explorar também esses direitos. Podemos ter essa fase de adaptação, sim, por dois ou três anos. Foi um problema que encontramos e que teremos de superar?, disse José Carlos Peres, superintendente do escritório do Santos em São Paulo e coordenador do grupo. O G4 ainda espera que saia seu Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) para ser oficializado como empresa. O grupo surgiu como forma de as quatro equipes aproximarem suas gestões, mas tornou-se fórum para discussão sobre ações conjuntas de captação de patrocínios, combate à pirataria e incremento de receitas. ?As empresas encontraram no G4 uma saída, até porque a maioria ainda tem um pouco de receio de investir em uma só equipe. Hoje elas têm a possibilidade de ter as quatro marcas na mão. Estamos em uma fase de aprendizado ainda, e esse problema da adaptação aos contratos individuais é um exemplo. Mas o mais importante é que os quatro clubes estão unidos, entenderam que a melhor maneira de ganhar dinheiro é trabalhando juntos?, completou Peres.
G4 cogita fase de adaptação por aporte
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