Durante a Copa do Mundo, foram gastos R$ 29,3 milhões dentro dos estádios só com cartões Visa, um número que não contabiliza compras feitas com dinheiro. Assim se vê toda a renda em potencial desperdiçada pelo futebol brasileiro durante a temporada, prejudicado por médias de público muitas vezes menor e marcado por falhas na gestão de bares e ambulantes.
O Maracanã, estádio que mais recebeu público na Copa, teve um volume de R$ 4,3 milhões gastos em cerca de 69 mil transações. Basta cruzar o valor com o público total, de 519 mil torcedores, para encontrar que o gasto médio por pessoa foi de R$ 8,33 e que pelo menos uma em cada dez presentes fez uma compra com cartão da Visa.
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A arena em que mais se movimentou dinheiro com cartões da operadora proporcionalmente foi a de São Paulo. A Arena Corinthians teve R$ 4,1 milhões gastos em comes e bebes em 71 mil transações, equivalentes a R$ 11,07 per capita. Dois em cada dez presentes consumiram e pagaram com Visa – lembre-se de que ainda há compras feitas em dinheiro.
E o estádio com maior volume bruto foi o Mané Garrincha, em Brasília, com R$ 4,7 milhões gastos em 98 mil transações. Isso equivale a R$ 10,01 por cabeça. Assim como em São Paulo, duas em cada dez pessoas compraram com o cartão. Confira os valores de cada uma das 12 arenas da Copa do Mundo na tabela abaixo.