Ginásios impedem sistema de luzes no Jogo das Estrelas

Luz zenital de ginásio em Franca impossibilita haver jogo de luzes - Crédito Luiz Pires / LNB

Luz zenital de ginásio em Franca impossibilita haver jogo de luzes – Crédito Luiz Pires / LNB

A impressão final em relação ao Jogo das Estrelas de 2012 é a de que o evento superou o ano anterior, também em Franca. Com dois telões e painéis de LED instalados, a Liga Nacional de Basquete (LNB) viu melhorias no “acabamento” do espetáculo. Um sistema de luzes, a exemplo do que faz a NBA nos Estados Unidos, porém, ainda é um dos pontos a serem desenvolvidos, mas a questão é mais complexa e envolve a infraestrutura do país como um todo.

No ginásio Pedro Morila Fuentes, o Pedrocão, o principal de Franca e sede dos dois Jogos das Estrelas mais recentes, há entrada de luz zenital, isto é, proveniente do sol, direta ou indiretamente. Como a principal parte do evento é feita na manhã de sábado, o confronto entre NBB Brasil e NBB Mundo, com transmissão da Globo na TV aberta, a iluminação natural faz com que seja inviável a instalação de luzes.

Em relação às atrações organizadas na noite de sexta-feira, os desafios de habilidades, três pontos e enterradas, o problema é outro. O atual sistema de iluminação do Pedrocão necessita de cerca de 15 minutos para ser totalmente ativado. Caso as l”mpadas superiores fossem apagadas para que houvesse alguma ação com outras luzes, todos teriam de ficar no escuro até que fossem religadas, algo impensável.

Desse modo, o ginásio de Franca teria de ser reformado para instalar um novo sistema de iluminação, e mesmo assim não haveria solução para a luz zenital que entraria no momento-chave do Jogo das Estrelas. Entre todas as outras arenas brasileiras, a liga desconhece alguma que ofereça condições favoráveis para esse tipo de melhoria, considerando também capacidade de público, vias de acesso, entre outros detalhes.

A LNB já fez tentativas de colocar ações nesse sentido em prática. No primeiro Jogo das Estrelas, feito em Uberl”ndia, no interior de Minas Gerais, tentou-se fazer com que os jogadores entrassem em quadra com a iluminação reduzida, uma vez que o espetáculo havia sido à noite. Mas a ideia não foi totalmente bem sucedida à época, e hoje espera-se que algum ginásio brasileiro se adeque a essa novidade.

* O repórter viaja a convite da Liga Nacional de Basquete (LNB)

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