Globo fatura R$ 500 mil por mês e consolida Fantasy Game

A Globo mantém o grande case de fantasy game no Brasil; no país, ninguém conseguiu tamanho êxito no segmento. E, neste ano, o grupo resolveu faturar diretamente com o jogo, com um modo pago, na mesma linha adotada em outros mercados. Logo nas primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro, o resultado já é significativo. 

A emissora anunciou nesta semana que chegou a 100 mil internautas pagos no Cartola. Com mensalidade de R$ 5,70, a Globo já conseguiu um faturamento superior a meio milhão de reais em um mês somente com esse braço de negócio. Caso permaneça com esse número, chegará a R$ 3 milhões no fim do ano.

Com preço baixo, há potencial para a empresa pensar em números ainda maiores. Isso porque a quantidade de internautas ativos no jogo é consideravelmente mais alto. Na sétima rodada do Campeonato Brasileiro, o Cartola bateu seu próprio recorde: foram 3,6 milhões de times escalados. A empresa admite, no entanto, que os cem mil alcançados eram vistos antes como uma “possibilidade otimista”.

O Cartola surgiu em 2005 nos moldes usados em ligas americanas, com sucesso. Somente neste ano, no entanto, a Globo resolveu abrir uma possibilidade paga, chamada de Cartola PRO. Quem paga a mensalidade de R$ 5 tem vantagens como participar de ligas que dão prêmio de até R$ 300 mil. O plano, por outro lado, era manter a atratividade do jogo no modo gratuito.

O modo pago está longe de ser o único caminho para a Globo faturar com a brincadeira. “Ligas, desafios, uniformes dos times customizados e criação de ações de branded content abrem a possibilidade de marcas aliarem suas mensagens ao conteúdo dentro da editoria Cartola no GloboEsporte.com”, explicou a comunicação da emissora.

No Brasil, a indústria do Fantasy Game ainda é pouco madura frente aos Estados Unidos. Entre os americanos, há até uma associação do segmento que une diversas ligas de diferentes esportes. Essa associação afirma que 52 milhões de pessoas hoje jogam algum Fantasy Game, entre americanos e canadenses; a população dos dois países é de 350 milhões. Por ano, essa indústria gira US$ 2,6 bilhões. 

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