Governo oficializa fim de acordo entre Petrobras e McLaren na F1

O governo brasileiro oficializou, na última sexta-feira (18), o encerramento do contrato de patrocínio da estatal Petrobras com a escuderia McLaren na Fórmula 1. Em maio, o ministro da cidadania, Osmar Terra, havia declarado que o acordo firmado pela empresa no governo Temer “não fazia sentido”. Agora, a parceria foi chamada de “injustificável” em um documento.

A relação entre Petrobras e McLaren teve início em fevereiro de 2018, quando a companhia brasileira foi anunciada como fornecedora de combustível e lubrificantes de alta performance da equipe. A marca da estatal passou então a figurar nos capacetes e macacões dos pilotos e também nos uniformes dos mecânicos e em um laboratório da empresa nos boxes da equipe em cada fim de semana de corrida.

Com validade para cinco anos, ou seja, até o final de 2022, o acordo foi assinado à época por £ 163 milhões (R$ 875 milhões, na cotação atual). A Petrobras era comandada por Pedro Parente, enquanto o Brasil tinha Michel Temer como presidente. A justificativa foi uma retomada da reputação mundial da empresa globalmente.

Foto: Reprodução / Twitter (@McLarenF1)

A oficialização do rompimento do contrato foi feita em um documento do ministério da economia sobre as ações realizadas nos nove primeiros meses do governo Jair Bolsonaro, que foi divulgado no final da semana passada. O documento, elaborado pela equipe do secretário de Política Econômica (SPE), Adolfo Sachisida, é que classifica o contrato como “injustificável”.

Vale lembrar que, desde que assumiu o comando do país, Bolsonaro declarou que iria rever a política de patrocínios das estatais. Desde então, o presidente acabou com a relação entre Caixa e futebol, por exemplo, que deixou diversos clubes brasileiros sem patrocinador máster no início da temporada.

Além disso, os Correios também deixaram o esporte, e Banco do Brasil e Infraero modificaram suas estratégias comerciais, com a instituição bancária focando em corridas de rua e e-Sports, enquanto a administradora dos aeroportos do país trocou o judô pelo basquete (NBB). 

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