Prefeitura diz que GP Brasil de F-1 movimenta R$ 260 mi

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O GP Brasil de Fórmula 1 deve movimentar R$ 260 milhões em São Paulo. A corrida está marcada para o autódromo de Interlagos, no dia 9 de novembro. O número é uma estimativa do Observatório de Turismo e Eventos, núcleo de estudos e pesquisas da São Paulo Turismo (SPTuris), empresa da prefeitura que administra o autódromo. É o evento anual que mais gera receita turística para a cidade.

Para chegar a essa estimativa, a pesquisa aplicou mais de 1.200 questionários. Segundo os organizadores da prova, o GP Brasil de F-1 possui a maior audiência da temporada. Em 2013, a prova foi acompanhada em 77 milhões de residências, em quase 200 países.

Segundo o estudo, a prova também aumenta a exposição de São Paulo diante da audiência global. O valor mensurado de exposição da capital paulista, por conta do GP Brasil de 2013, atingiu a marca de US$ 234,3 milhões (cerca de R$ 560 milhões) em mídia. Foram feitas mais de 5.600 reportagens, publicadas em 22 línguas. De 2009 a 2013, o valor da exposição chega a mais de US$ 922,1 milhões (R$ 2,21 bilhões). Nesse período, o estudo mostrou que 2,5 bilhões de pessoas receberam imagens ou informações sobre São Paulo.

Para o secretário especial para Assuntos de Turismo e presidente da SPTuris, Wilson Poit, o GP é um evento serve como forte atrativo para visitantes virem à cidade.

“O retorno direto com turismo gerado para a cidade é seis vezes maior do que o investimento que fazemos todo ano”, afirma Poit. “Além do retorno com os gastos dos turistas, o GP Brasil é um evento que eleva o prestígio de São Paulo e tem um impacto milionário em mídia positiva para a cidade”, acrescentou.

A Prefeitura de São Paulo já assinou acordo com a organização da Fórmula 1 para que a temporada tenha uma etapa na cidade pelo menos até 2020.

Em ISS (Imposto Sobre Serviços), o turismo gerado pelo GP foi responsável pela arrecadação de R$ 22,9 milhões em novembro de 2013. Foi a maior arrecadação do ano em impostos relacionados ao turismo. No ano anterior, o poder municipal havia obtido R$ 21,7 milhões em ISS.

“O GP Brasil de F-1 contribui para a ocupação hoteleira e de outra cadeia produtiva de turismo: restaurantes, compras, transportes, entre outros. Tudo isso beneficia a economia da cidade”, afirma Poit.

No ano passado, a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) nomeou o GP Brasil a etapa mais bem organizada da temporada de F-1. A escolha foi feita entre as 11 equipes que disputaram o Mundial. Foi a segunda vez que São Paulo conquistou essa premiação. 

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