Grandes europeus rejeitam Copa do Mundo anabolizada

Karl-Heinz Rummenigge, presidente do Bayern de Munique

A Associação Europeia de Clubes divulgou que “rejeita a iniciativa” da Fifa de ampliar o número de seleções que participam da Copa do Mundo.

A ideia de um torneio com até 48 países partiu do presidente da entidade, Gianni Infantino, que sugeriu que houvesse um mata-mata inicial entre 32 seleções. Assim, 16 equipes deixariam o Mundial após apenas uma partida.

“O número de partidas disputadas ao longo do ano já alcançou um nível inaceitável, principalmente para os jogadores que também defendem suas seleções nacionais”, reclamou o alemão Karl-Heinz Rummenigge, presidente da associação de clubes.

“Temos que voltar a nos concentrarmos no esporte. A política e o comércio não deveriam ser a prioridade exclusiva do futebol”, afirmou Rummenigge, que também preside o Bayern de Munique.

“A conclusão das federações é que todo mundo quer uma ampliação. Há quem seja a favor de 40 seleções e quem prefira 48. Vamos discutir o assunto nas próximas reuniões do Conselho da Fifa”, afirmou Infantino, no final de novembro.

“Acredito que um torneio com 40 equipes é positivo para o desenvolvimento do futebol e vimos isso na Eurocopa 2016, na França, com mais oito times”, lembrou o dirigente.

Apesar de ter ampliado para 24 o número de equipes na Eurocopa, a Uefa também não é favorável ao aumento de times no Mundial. O presidente Aleksander Ceferin, eleito em setembro, pôs em dúvida a idoneidade da proposta. 

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