O Grêmio havia decidido no primeiro semestre que iria iniciar as vendas das propriedades de seu futuro estádio em setembro deste ano. O mês chegou e a comercialização ainda não começou. A justificativa do clube é que, após avaliações de mercado, a melhor alternativa seria segurar as conversas para o fim do ano.
O plano da diretoria é que as estruturas do estádio estejam ainda mais visíveis, em uma fase mais avançada das obras. Dessa maneira, as propriedades oferecidas, como patrocínios e camarotes, seriam valorizadas.
A estratégia remete ao Corinthians, que afirmou recentemente ter recusado uma proposta de naming right pela sua futura arena alegando que, com o estádio mais próximo de estar concluído, as propriedades comerciais valeriam mais.
O próprio projeto do Grêmio com a OAS foi modificado recentemente. O clube apresentou um plano para a construtora, parceira na gestão da arena, para ampliar a capacidade do estádio em oito mil pessoas. Com o novo acordo fechado, as instalações terão capacidade para 60 mil cadeiras.
Outro fator que o clube ainda não decidiu é a possibilidade de abrir para uma agência que fizesse a comercialização das propriedades. O Grêmio chegou a negociar com a Traffic Arenas, e ainda estuda a proposta da empresa. Por ora, nenhum contrato foi assinado.