O Grêmio fez um acordo incomum com a Umbro, sua fornecedora de materia esportivol. Na teoria, a empresa adquiriu a propriedade dos ombros da camisa tricolor, espaço que o time tenta vender desde que conseguiu a liberação por parte do Banrisul, o patrocinador máster.
No entanto, a empresa não colocará novas marcas na área. Em nota, o clube explicou que, segunda uma pesquisa feita pelo Instituto Index, o local é pouco apreciado pelo torcedor; ele valorizaria mais o uniforme caso não houvesse uma marca no espaço.
Foram feitos quatro grupos focais com torcedores gremistas, divididos em perfis diferentes. A conclusão foi que os patrocinadores em propriedades mais tradicionais, caso do máster e da manga, são mais bem aceitos. No caso do ombro, existe rejeição por parte dos fãs do time.
Com esses dados em mãos, o marketing do grêmio resolveu bloquear o espaço com um patrocinador existente, no caso a Umbro.
O curioso, no entanto, é que não houve um valor pago pelo novo patrocínio; o clube esperava arrecadar cerca de R$ 3 milhões com o espaço. No lugar de dinheiro, a Umbro ofereceu uniformes. Dessa maneira, o Grêmio terá uma quantia limitada de uniformes para vender em lojas oficiais e ficará com toda arrecadação, e não apenas com os royaties de venda.