O presidente do Grêmio, Fábio Koff, anunciou em coletiva na terça-feira (14) que o clube acertou com a OAS a compra do estádio construído em parceria entre as duas partes. Dessa maneira, a diretoria da equipe passa a ter a total gestão do equipamento, sem nenhuma interferência da construtora.
Para sair do papel, no entanto, a negociação precisa passar pela aprovação do conselho do Grêmio. Segundo Fábio Koff, isso deve acontecer em cerca de trinta dias. Assinados os papeis, o clube deverá assumir a administração da Arena imediatamente.
Na conversa com os jornalistas, o presidente gremista usou um tom emotivo para justificar a iniciativa; o dirigente costumava tecer críticas ao acordo assinado com a OAS por entender que o estádio não era de fato do clube.
Em relação à engenharia financeira, Fábio Koff foi vago na coletiva de imprensa. “Isso abre uma possibilidade de aumento substancial no quadro social do Grêmio, além da possibilidade de receitas que estão engessadas”.
O clube terá que arcar com 20 parcelas anuais. O valor não foi divulgado oficialmente pelo clube, que alega sigilo contratual, mas especula-se que o ele gire em torno de R$ 480 milhões, com os contratos de televisão usados como garantia.
Por parte da OAS, ficou a estranheza de quem investiu em uma grande estrutura e largou o negócio após dois anos de sua inauguração. Procurada pela Máquina do Esporte, a empresa preferiu não se pronunciar sobre o assunto por ora.