Os trabalhadores da construção civil da África do Sul decidiram estender por tempo indeterminado a greve que paralisa as obras de estádios e infraestrutura para a Copa do Mundo de 2010. Nesta terça-feira, os representantes dos funcionários não chegaram a um acordo financeiro com os empregadores. O impasse prosseguiu devido a uma diferença de 0,5% entre as ofertas de trabalhadores e empregadores. Os funcionários querem aumento de, no mínimo, 12%; a contra-proposta foi de 11,5%. Quando a greve teve início, na quarta-feira da semana passada, a pedida era de 13%, contra 10,4% oferecido pelos patrões. Cerca de 70 mil funcionários aderiram ao movimento por aumento de salário. Atualmente, a média de ganho mensal nesse setor é de US$ 300 (R$ 600) na África do Sul. Caso se estenda por muito tempo, a paralisação pode ameaçar a realização do Mundial, já que a Fifa quer todas as construções finalizadas até o fim deste ano. Quatro dos dez estádios previstos para a Copa ainda são grandes canteiros de obras. Além disso, a greve afeta os trabalhos em outras estruturas importantes para o torneio, como a reforma das estradas e aeroportos.
Greve continua e ameaça Copa de 2010
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