Uma divergência entre a construtora OAS e seus funcionários interrompeu as obras do novo estádio do Grêmio. Os trabalhadores pararam na última quinta-feira, e até agora não há previsão de retomada das atividades.
A celeuma foi causada por reivindicações trabalhistas dos empregados. Segundo a OAS, ao menos dez dos 15 pedidos do grupo de funcionários já foram atendidos pela companhia.
No entanto, a negociação está sendo lenta em função de uma briga entre entidades de classe. O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Construção Pesada do Estado do Rio Grande do Sul (Siticepot) e o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil pleiteiam o direito de representar o grupo.
Até o momento, as conversas da OAS têm sido dirigidas ao Siticepot. A Grêmio Empreendimentos, empresa criada para a gestão do novo estádio, disse que a confusão não atrasará o cronograma das obras.