Um grupo de empresários acertou nesta semana a aquisição do Los Angeles Dodgers, time que disputa a liga profissional de beisebol dos Estados Unidos (MLB). A empresa, que inclui o ex-jogador de basquete Earving “Magic” Johnson, investirá US$ 2 bilhõesn na compra do time.
Johnson foi armador, e esteve na liga profissional de basquete dos Estados Unidos (NBA) entre 1979 e 1991 – ele se aposentou quando descobriu ser portador do vírus HIV, mas chegou a retornar à liga em 1992 e 1996. O atleta sempre defendeu o Los Angeles Lakers.
O próximo passo de Johnson no esporte também tem relação com Los Angeles, mas passará longe das quadras de basquete. O grupo que ele integra foi escolhido para ficar com os Dodgers, time de beisebol que havia pedido concordata em 2011.
Cinco meses depois da concordata, os Dodgers foram colocados à venda pelo proprietário do time, Frank McCourt. A MLB aprovou três finalistas no processo de licitação, e o grupo de Johnson foi anunciado como vencedor horas depois disso.
Os US$ 2 bilhões pagos pela franquia são o maior valor desembolsado por um time na história do esporte dos Estados Unidos. O montante supera o US$ 1,1 bilhão que havia sido desembolsado por Stephen Ross em 2009 pelo Miami Dolphins, da liga profissional de futebol americano (NFL).
“Espero contribuir e aproveitar as fundações deixadas por Frank McCourt para levar os Dodgers de volta às manchetes do esporte”, disse Johnson. O grupo de empresários que comprou os Dodgers também conta com Mark R. Walter, Peter Guber, Stan Kasten, Bobby Patton e Todd Boehly.
Na licitação final, o grupo venceu uma proposta liderada por Stan Kroenke, que integra a família dona do St. Louis Rams (NFL), do Colorado Avalanche (NHL), do Colorado Rapids (MLS), do Denver Nuggets (NBA) e do Arsenal (futebol inglês). O outro consórcio tinha Steven Cohen, Patrick Soon-Shiong e Arn Tellem.
O curioso é que o negócio aprovado envolve apenas o time. O Dodger Stadium, casa da franquia, também será vendido pro McCourt, que levará outros US$ 150 milhões pelo negócio.