Guarani agenda reunião por novo presidente

Presidente interino, Rodrigo Ferreira da Silva, convoca conselheiros - Crédito Divulgação

Presidente interino, Rodrigo Ferreira da Silva, convoca conselheiros – Crédito Divulgação

O futuro político do Guarani começará a ser definido na próxima quarta-feira, 21. O presidente interino, Rodrigo Ferreira da Silva, em carta publicada no site oficial do clube, convocou os conselheiros do clube para uma assembleia extraordinária, que acontece às 19h, no salão social do Estádio Brinco de Ouro. A escolha do presidente será o assunto principal abornado na reunião. 

No último sábado, 10, o até então presidente do Guarani, Marcelo Mingone, renunciou à presidência do clube. Em reunião com seus pares, ele comunicou sua decisão e entregou uma carta que oficializou sua saída. Não houve resistência e toda a diretoria executiva também deixou a agremiação.

No cargo desde a renúncia de Mingone, Rodrigo Ferreira pretende discutir com os sócios os rumos políticos do Guarani. Existem duas opções: eleger a nova diretoria com membros do Conselho Deliberativo ou convocar um novo Conselho e, a partir daí, marcar a data das próximas eleições.

“Quem assumir tem que estar ciente de que vai ter problema. Estamos fazendo relatórios e apontando onde estão os erros dessa administração. Não basta ter nome para montar a diretoria. Tem que ter planejamento, projeto e, principalmente, dinheiro. Não adianta ficar só no “vamos trabalhar”. Vai trabalhar, mas tem que ter aporte financeiro”, disse o presidente interino.

Mingone se despediu do Guarani com um desabafo magoado, defendendo-se das várias críticas. Em entrevista convocada por ele próprio na última segunda-feira, 12, em um hotel de Campinas, o ex-presidente afirmou que é impossível trabalhar no clube com as cobranças da oposição.

“Saí pela oposição, que vem pegando pesado desde o meu primeiro dia no clube. Eles não pensam no Guarani e pegam pesado, ainda mais depois do Campeonato Paulista. Sou ameaçado em toda assembléia. Minha família também. Todo mundo que é ligado a mim recebe ameaça. Eu não podia esperar até dezembro”, disse o ex-presidente.

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