A polêmica envolvendo a cerveja Bavaria na fase de classificação da Copa do Mundo de 2010 fez com que a Heineken desistisse de realizar uma ação nesta segunda-feira. A companhia pretendia fazer uma campanha em torno do jogo entre Eslováquia e Holanda, seleção que ela patrocina. Entretanto, descartou a ideia para que não parecesse marketing de emboscada.
Segundo a rádio “Netherlands Worldwide”, a ideia da Heineken era fazer uma marcha de pessoas com capacetes criados pela companhia. Os artefatos são laranja e têm design parecido com o de um operário, com um dragão e duas bandeiras na parte superior.
O veículo disse que a companhia chegou a pensar uma caminhada de pessoas usando o capacete nesta segunda-feira, dia do jogo da Holanda pelas oitavas de final da Copa do Mundo. A Fifa, que ficou sabendo do plano, teria acionado a polícia para impedir que a ação acontecesse.
Os capacetes foram parte central de uma campanha da Heineken na Holanda, mas a Copa do Mundo é patrocinada pelo grupo AB-InBev. Na primeira fase da Copa, a Bavaria criou polêmica porque 36 garotas apareceram em um jogo da Holanda conta a Dinamarca usando um mesmo modelo de vestido, alusivo à marca a despeito de não ter nenhum emblema.
Duas das garotas foram presas – na África do Sul, marketing de emboscada é crime. Dias depois, a Bavaria e a Fifa anunciaram acordo para que as ações de marketing de emboscada e os comentários oficiais sobre o tema fossem interrompidos.