Herói olímpico do Brasil, coube a Vanderlei Cordeiro de Lima a honra de acender a pira olímpica dos Jogos do Rio 2016. O maratonista, medalhista de bronze em Atenas 2004, foi uma grata surpresa da cerimônia de abertura da Olimpíada.
Pelé chegou a ser anunciado como o escolhido, mas abriu mão do posto por causa de problema de saúde que o obriga a caminhar de bengala.
Gustavo Kuerten foi uma aposta forte, mas o tenista tricampeão de Roland Garros acabou escalado para entrar no estádio com a chama olímpica, que passou em seguida para Hortência. A ex-jogadora de basquete foi quem passou o símbolo olímpico
Único brasileiro medalhista olímpico na maratona, última prova do programa dos Jogos, Vanderlei Cordeiro tornou-se símbolo de perseverança e heroísmo quando terminou a prova de Atenas com o bronze, apesar de ter sido derrubado durante o percurso pelo ex-padre irlandês Cornelius Horan.
Apesar de subir ao degrau mais baixo do pódio, o brasileiro ganhou projeção mundial e repercussão maior do que os demais medalhistas da prova. Pela façanha, ganhou a medalha barão Pierre de Coubertin, honraria rara dada pelo COI. Vanderlei é o único brasileiro que a possui.
Em 2008, o corredor criou o Instituto Vanderlei Cordeiro em Campinas, destinado à formação esportiva de jovens e crianças. Mesmo tendo seguido carreira no atletismo, modalidade com menos visibilidade no país, o maratonista conservou patrocínios importantes após encerrar a carreira. Atualmente, possui contratos com Nike, BM&F Bovespa, Caixa Federal, Pão de Açúcar e EMS.