A Huawei atua há mais de 15 anos no Brasil, mas, na grande maioria das vezes, tem a área corporativa como cliente, com produtos que envolvem transmissões e serviços de comunicação. Agora, o foco passará a ser também o consumidor final.
É nesse cenário que entra o Santos. “Queremos tornar a marca mais conhecida do público final. Podemos futuramente fazer ações com clientes, mas o foco é o brand awareness”, resumiu o gerente comercial da Hauwei, Daniel Dias, à Máquina do Esporte.
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A estratégia se assemelha mais, portanto, ao que a empresa tem implantado no Atlético de Madrid. A equipe espanhola já usou pontualmente a marca chinesa no espaço máster e hoje a mantém na manga do uniforme.
Globalmente, a Huawei flutua entre a exposição e o relacionamento com o esporte. Da mesma maneira que na Espanha o Atlético de Madrid é usado como vitrine, o Paris Saint-Germain serve de plataforma de aproximação de clientes.
No Brasil, há um fator diferente que é a pouca familiaridade do público final com a marca chinesa, mesmo que mundialmente ela seja a terceira maior produtora de smartphone, atrás apenas da Samsung e da Apple.
Nas próximas semanas, a Huawei colocará no mercado brasileiro seu celular top de linha, o P7. Com o Santos, além da marca, o produto também foi exposto no evento da última terça-feira. Para concorrer com o Iphone, da Apple, e a linha Galaxy S, da Samsung, os chineses esperam se fortalecer na lembrança dos brasileiros.