A relação entre NeoQuímica e Goiás está próxima do fim. A empresa, pertencente ao grupo Hypermarcas, antecipou o fim do contrato de patrocínio ao clube goiano para o dia 30 de junho deste ano, e a renovação do aporte por mais uma temporada dificilmente acontecerá.
O primeiro contrato foi assinado em dezembro de 2008, quando a NeoQuímica ainda era uma empresa independente. Um ano depois, em dezembro de 2009, o laboratório foi adquirido totalmente pelo Hypermarcas, em negócio de R$ 1,3 bilhão.
Desde então, o acordo com o Goiás já havia sido estendido por mais um ano, até o fim de 2011. A antecipação do fim do contrato para junho é um indicador, no clube, de que o interesse da companhia diminuiu. A missão, agora, é encontrar substituto.
O Goiás já mantém conversas com outras empresas para vender a cota máster, que estará livre justamente durante a disputa da Série B do Campeonato Brasileiro. Estar na segunda divisão, para dirigentes, não será um empecilho para que bons valores sejam atingidos.
A conta, na verdade, deve aumentar. Por um lado, o rebaixamento ao segundo escalão fez com que o Goiás reduzisse despesas, sobretudo com comissão técnica e jogadores. Por outro, a cota de TV com a Globo cresceu, e bilheterias e patrocínios não devem cair.