Contratado há dois meses para o cargo de diretor de marketing do Fluminense, Idel Halfen pediu demissão na noite da última quinta-feira (24) e vai deixar o clube. A relação do executivo com o presidente, Peter Siemsen, estava desgastada, e a decisão do mandatário de nomear Marcello Gonçalves para o cargo de vice-presidente de marketing, uma função antes ocupada por Halfen havia alguns anos, foi o último motivo de discórdia entre ambos.
Quando Halfen topou se tornar diretor executivo, o que na prática lhe deixaria mais presente no dia a dia do departamento de marketing e lhe daria uma remuneração, ficou acertado que Felipe Chagas Monteiro de Melo, um economista com experiência no mercado financeiro, seria colocado no cargo de vice-presidente. Siemsen mudou de ideia recentemente e optou por Gonçalves para a função.
“O Fluminense escolheu um vice de marketing que não foi alinhado comigo. Eu decidi sair para deixá-lo com liberdade para escolher as pessoas com quem ele quer trabalhar”, afirma Halfen à Máquina do Esporte.
A tendência é que o profissional não continue no futebol. “Não é que eu não trabalharia com nenhum outro clube, mas não tenho vontade por duas razões: acabou o encanto para mim pelo futebol, e o time que me quisesse me contratar teria que ser muito corajoso para contratar alguém que tem um amor exacerbado pelo Fluminense”, diz Halfen, cujo plano é continuar no esporte no futuro, porém em modalidades olímpicas.