iFood reforça aposta do Vôlei Osasco em parceiros locais

Uma temporada depois de ter sido salvo pelo investimento do Audax, que compensou a saída da Nestlé após uma década, o Vôlei Osasco vai anunciar nesta terça-feira (13) o iFood como um dos seus principais patrocinadores para a temporada 2019/2020 da Superliga Feminina de Vôlei. O aplicativo de alimentação é mais uma empresa de Osasco a investir na manutenção do time, reforçando o projeto adotado pelos gestores do clube desde a perda do title sponsor.

Foto: Reprodução / Twitter (@OsascoVC) 

“A parceria reforça a nossa origem brasileira e o compromisso com o nosso país, com o esporte olímpico brasileiro e também com a cidade de Osasco. Estamos muito felizes por poder participar desta jornada com uma equipe tão vencedora e que representa a cidade de Osasco, comunidade tão importante para o iFood, já que é a cidade onde mantemos nossa sede”, disse Bruno Montejorge, diretor de comunicação institucional do iFood, que terá a marca exposta no uniforme do time. 

Com o fim do patrocínio da Nestlé anunciado em abril do ano passado, os gestores do clube recorreram a parceiros locais para o projeto ser mantido. Foi assim que o Audax, que mantém a equipe de futebol, passou a investir no time, que tem um orçamento próximo de R$ 7 milhões por temporada para existir. 

Além da empresa de tecnologia, outras marcas que são de Osasco têm investido na equipe, entre elas o banco Bradesco, que foi quem deu origem ao projeto do vôlei na cidade, há quase 30 anos, e a empresa de coleta de lixos EcoOsasco. As três únicas marcas que não possuem vínculo direto com a cidade são a São Cristóvão Saúde, o condomínio Reserva Raposo e a dinamarquesa Hummel, que será fornecedora de material esportivo e está começando a ampliar o investimento em patrocínios.

A força de Osasco na montagem do time é tanta que a cerimônia de apresentação da equipe será realizada no teatro municipal da cidade na manhã desta terça-feira (13) e contará com a presença do prefeito Rogério Lins e de secretários municipais.

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O Vôlei Nestlé foi um dos últimos times da modalidade a sobreviver com o aporte de uma única marca durante bastante tempo. Atualmente, os clubes têm recorrido a uma série de patrocínios para conseguir manter as equipes competitivas e, da mesma forma, não depender de uma única empresa para sobreviver. Isso tem feito, porém, com que diversas marcas locais sejam encontradas como opção para incentivar a manutenção das equipes e, assim, movimentar a economia da região em torno dos clubes. Osasco era praticamente a última exceção a essa nova regra.

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