A Arena Corinthians ainda está em momento de transição entre o que o clube chama de “padrão Fifa” para “padrão Corinthians”. Mas, enquanto não acerta alguns serviços básicos, a diretoria corintiana vê o excedente de demanda migrar para o vizinho Shopping Itaquera.
O local, onde o trem e o metrô que dão acesso ao estádio desembocam, teve um aumento de 10% no fluxo de pessoas nos dias de jogos. Quem compareceu à Arena no último domingo viu uma praça de alimentação repleta de corintianos, cena que se repete a cada partida.
Enquanto isso, o catering da Arena Corinthians ainda funciona como se fosse o velho Pacaembu: comida e serviços caros e ruins. A propriedade foi vendida ao Diverti Arena, grupo que detém o Bar Brahma, em um contrato de R$ 40 milhões por dez anos. Por enquanto, no entanto, as reformas nos bares e restaurantes estão longe de serem concluídas, aparentemente.
O mesmo se repete com a Loja Oficial do clube. A Arena terá uma “megastore” no Setor Oeste, o mais nobre do estádio, e estandes espalhados nos outros setores. Até o momento, a Arena teve apenas lojas improvisadas, pouco acessíveis ao grande público.
A rede de lojas do estádio é operada pelo mesmo dono da Poderoso Timão do Shopping Itaquera, que se tornou uma das unidades da franquia com maior faturamento desde a abertura do estádio.
Procurado pela Máquina do Esporte, o Corinthians afirmou que o estádio estará concluído para os corintianos, com lojas e sistema de alimentação em pleno funcionamento, até o fim de novembro.