Indecisa, Sky trava futuro de Giba, Gustavo e Bruninho

Giba ainda não foi procurado para negociar renovação de patrocínio

Giba ainda não foi procurado para negociar renovação de patrocínio

Depois de temporada sem muito sucesso no Cimed, Giba não sabe em qual equipe irá jogar a próxima temporada da Superliga Masculina de vôlei. E nem saberá tão cedo. O capitão da seleção brasileira depende da renovação do contrato de patrocínio que tem com a Sky para definir seu futuro, e a operadora de televisão a cabo ainda não decidiu se irá manter o aporte a ele. As negociações, na verdade, nem começaram.

O contrato de Giba com a companhia do bilionário australiano Rupert Murdoch termina duas semanas após o fim dos Jogos Olímpicos de Londres, cujo término está previsto para 12 de agosto próximo. Sob as mesmas condições estão Gustavo, que é patrocinado pela Sky também há três anos, e Bruninho, que entrou para a lista de atletas financiados pela emissora há um ano, com contrato similar aos anteriores.

Até o momento, segundo contou Giba à Máquina do Esporte, não houve nenhum contato por parte dos executivos da empresa para tratar de uma possível renovação. Por essa razão, ele não sabe dizer se terá patrocinador na próxima temporada e, pela mesma razão, não pode decidir onde irá jogar. Os outros dois jogadores, procurados pela reportagem, não foram encontrados até o fechamento deste texto.

Esse impasse acontece porque a Sky, patrocinadora de equipes de vôlei brasileiras há alguns anos, tem o direito de levar seus atletas para o destino que quiser. A dupla Giba e Gustavo jogou no Pinheiros, em São Paulo, por três temporadas, até que a parceira decidiu que ambos os garotos-propaganda iriam para Florianópolis para disputar a Superliga pelo Cimed. Agora, fora do clube, sobraram incógnitas.

A operadora de TV a cabo foi procurada mais uma vez pela reportagem para esclarecer quais são os planos para o futuro e, bem como quando decidiu interromper a parceria com a equipe catarinense, a posição adotada foi a de não se manifestar a respeito. A única certeza por enquanto é que a Sky tem pouco mais de quatro meses para escolher se irá estender os patrocínios a esses jogadores, ou poderá perdê-los.

* O repórter viajou à Brasília a convite da Oakley.

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