Instituições financeiras sustentam 70% da Série A do Brasileirão

Palmeiras e Internacional, ambos patrocinados por bancos

A Caixa anunciou um novo contrato com o Corinthians na quarta-feira e oficializou a volta ao clube paulista em um acordo de R$ 30 milhões por um ano. O retorno do banco mostra a força do setor financeiro no futebol nacional. Hoje, dos 20 clubes da Série A, 14 mantêm patrocínios máster do setor.

E o “novo” parceiro do Corinthians é justamente quem domina a elite do futebol nacional. Com o clube paulista, a Caixa já soma 10 equipes na Série A. O banco também patrocina o Vasco e o CRB na Série B. No total, são R$ 122 milhões em aportes a times.

Com o Corinthians, a Caixa declarou que a estratégia para o futebol em 2016 está completa. Além dos clubes, a empresa ainda investe R$ 2 milhões na Copa Verde, R$ 3,6 milhões na Copa do Nordeste, R$ 10 milhões no Brasileirão Feminino e R$ 2 milhões nas Séries C e D.

Mas a Caixa não está sozinha nessa opção de investimento. No Rio Grande do Sul, outro banco estatal mantém aporte a Grêmio e Internacional. O Banrisul mantém a parceira há mais de uma década, e hoje paga R$ 13 milhões por temporada para cada um.

Há apenas dois bancos privados no Brasileirão, e apenas um está em um grande clube brasileiro. É o caso da Crefisa no Palmeiras, que mantém o mais valioso contrato entre os times do país. São mais de R$ 60 milhões por temporada para a marca, juntamente com a FAM, do mesmo grupo, ter exclusividade no uniforme alviverde. Além do espaço máster, a empresa usa diversas propriedades, da manga ao meião.

A outra instituição privada está América Mineiro, que carregará no uniforme a marca do banco Intermedium.

As exceções são a Ponte Preta, com aporte máster da Schin, e o Santa Cruz, com a construtora MRV. Quatro dos grandes clubes do país permanecem sem um patrocinador no espaço mais nobre do uniforme: São Paulo, Santos, Fluminense e Botafogo. 

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