Inter planeja vender nomes de centros de treinamento

Valores inferiores a estádio irão facilitar venda, segundo diretor

Valores inferiores a estádio irão facilitar venda, segundo diretor

Os centros de treinamento Alvorada, Parque do Gigante e um terceiro, atualmente em construção, devem ser renomeados em breve, pelo menos no que depender do Internacional. A equipe gaúcha está em busca de empresas dispostas a comprar os naming rights desses locais, em um negócio inédito na elite do futebol brasileiro. As negociações, entretanto, ainda estão em estágio bastante inicial.

Na última semana, estiveram em São Paulo Jorge Avancini, diretor executivo de marketing; Adauri Silveira, diretor de marketing; e Luciano Davi, vice-presidente de serviços especializados, todos eles dirigentes do clube colorado. O intuito era acompanhar a partida contra o Santos, reunir-se com a Nike para elaborar o primeiro relatório de avaliação da parceria, e aproveitou-se para falar do projeto.

“Quando se fala em um estádio, acho muito difícil, porque as transmissões só vão citar o nome da empresa se ela também for anunciante da TV, e também é difícil mudar a cabeça da torcida, de algo consagrado. Agora, quando a área é nova, um centro de treinamento, com valores diferentes, temos muito mais chances”, analisa Avancini, que também visitou a Ambev e a PepsiCo.

Ainda não há detalhes sobre como seria um contrato para essas dependências. O Internacional já tem em mente os valores que serão pedidos pelos nomes, mas esses números permanecerão “sigilosos” por enquanto, segundo o dirigente. A duração do contrato também é outro ponto a ser definido, mas todas essas características irão depender das ofertas que chegarem aos diretores colorados.

Outra possibilidade especulada por Avancini é incluir a cessão desses naming rights em negócios via Lei de Incentivo, tanto do Ministério do Esporte, algo mais provável, quanto do Ministério da Cultura. “Essas são questões que devemos avaliar, e partir daí iremos montar um modelo novo, porque é uma situação nova”, adianta. “Nós não somos radicais, nos adequamos ao que o patrocinador procurar”.

Sair da versão mobile