Os clubes das seis principais ligas de futebol da Europa tiveram um aumento de 20% nos ganhos com patrocínio de camisa na última temporada. O levantamento, realizado pela Repucom, avaliou os campeonatos da Inglaterra, França, Alemanha, Itália, Holanda e Espanha. No entanto, a força dos novos investimentos aparece longe desses países.
Ainda que o mercado europeu não atravesse o seu melhor momento, os principais clubes do continente têm alcance global, o que tem atraído cada vez mais investimentos estrangeiros, especialmente do Oriente Médio. Hoje, o país que mais investe nas equipes são os Emirados Árabes, que na última temporada tirou o domínio do mercado alemão. Depois dos germânicos, aparecem os americanos na lista de maiores investidores.
Na temporada 2014/2015, os patrocínios em uniforme somam a quantia de € 687 milhões, contra € 570 milhões na temporada anterior. Do valor atual, € 160 milhões são oriundos dos Emirados Árabes e do Qatar.
Um bom exemplo do poderio do Oriente Médio são os rivais espanhóis, o Barcelona com a Qatar Airways e o Real Madrid com a Emirates. La Liga, por sinal, é o torneio com maior influência de investidores estrangeiros: 86% dos valores de patrocínio não são provenientes da Espanha.
A liga que apresentou o maior crescimento com patrocínios de camisa foi a inglesa, com um acréscimo de 36% em relação à temporada anterior. Novamente, o principal motor dessa subida foi um aporte não europeu. O contrato de € 54 milhões anuais assinado entre o Manchester United e a americana Chevrolet foi o principal responsável por essa mudança.
A única liga que apresentou queda em relação à temporada passada foi a holandesa. Com diminuição de 5%, o faturamento com patrocínio ficou em € 42 milhões. Em comparação, hoje até a MLS, liga de futebol dos Estados Unidos, arrecada mais com aportes nas camisas: cerca de € 45 milhões.