Uma marca concorrente associada à Copa do Mundo é um temor da grande maioria dos patrocinadores do Mundial. Todos, portanto, reservam seus direitos com ênfase e lutam contra qualquer emboscada. Mas há uma exceção nessa história: a cota de marca automobilística é dividida entre duas empresas que concorrem diretamente.
O patrocínio à Copa do Mundo é da Hyundai Motor Group, dona das duas empresas: Kia Motors Company e Hyundai Motors Company. O problema é que, tanto no Brasil quanto globalmente, as operações de ambas são completamente distintas. E, durante o Mundial, isso se manteve.
Para que as duas marcas não se “encontrassem” durante a Copa e não extrapolassem os direitos de uma única cota de patrocínio, as cidades-sede foram divididas. Critérios não foram revelados, mas a Kia ficou com cinco cidades, que somaram 26 partidas, e a Hyundai ficou com sete, com 38.
Cada marca teve toda liberdade de ativação. Isso inclui ações dentro do estádio, placas de campo e até mesmo os ônibus das seleções, uma propriedade exclusiva do grupo. Há apenas duas exceções: backdrops, nos quais ambas as marcas são expostas, e carros de apoio. O grupo cede os veículos para a Fifa, que os usa como e onde quiser.