Itaipava faz peças para completar ação em estádio

Fita do Senhor do Bonfim de 720 metros envolveu a Fonte Nova

Fita do Senhor do Bonfim de 720 metros envolveu a Fonte Nova

A despeito de o primeiro jogo da Itaipava Arena Fonte Nova ter sido realizado no último domingo, o Grupo Petrópolis, dono da marca que dá nome ao equipamento, não encerrou a campanha de comunicação sobre a inauguração do espaço. Nesta semana, o projeto foi complementado com ações de mídia.

O Grupo Petrópolis personalizou 15 pontos de ônibus em Salvador. Os espaços receberam painéis com foto de torcida, carpetes que imitam gramados e totens com material promocional. Também há botões que, quando apertados, emitem sons similares aos do público no estádio.

Também haverá três peças em mídia impressa, todas com tom bastante emotivo. “Eu renasci. Para viver de novo tudo o que eu já vivi. Tantas e quantas vezes você quiser. Eu sou a sua casa: a Itaipava Arena Fonte Nova”, diz um trecho de um dos comerciais.

A campanha pós-inauguração foi desenvolvida pela agência de publicidade Y&R, que já havia idealizado a ação realizada no último sábado. Na ocasião, uma fita do Senhor do Bonfim de 720 metros, que envolvia o estádio, foi cortada.

O corte remete à liturgia tradicional de inaugurações, mas a fita foi escolhida por outro motivo. Além de ser extremamente popular na Bahia, o adereço é envolto em uma crença popular de que desejos realizam quando ele se rompe.

O nó da fita havia sido colocado na entrada do estádio, na frente do portão principal, e cobria a placa com o novo nome. Quando o adereço foi cortado, a entrada foi aberta e a inscrição “Itaipava Arena Fonte Nova” ficou visível.

“Conseguimos reforçar a grandiosidade do investimento da marca para se aproximar do futebol e, ao mesmo tempo, estreitar o vínculo com o povo baiano, cuja cultura nós homenageamos”, disse Douglas Costa, diretor de mercado do Grupo Petrópolis.

Construída pela OAS e pela Odebrecht, a Itaipava Arena Fonte Nova é o estádio que receberá jogos da Copa das Confederações de 2013 e da Copa do Mundo do ano seguinte em Salvador. O aparato custou R$ 689,4 milhões.

A Itaipava Arena Fonte Nova foi erguida no espaço anteriormente ocupado pelo estádio Otávio Mangabeira, conhecido como Fonte Nova, que havia sido inaugurado em 1951 e que foi demolido em agosto de 2010.

A Itaipava, marca do Grupo Petrópolis, pagou R$ 100 milhões por um contrato de dez anos como detentora dos naming rights do estádio. O acordo tem duas opções de renovação por uma década.

* Os repórteres viajaram para Salvador a convite do Grupo Petrópolis.

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