Italianos adiam greve, mas mantêm reivindicações

Atletas querem evitar transferências forçadas ou afastamentos

Atletas querem evitar transferências forçadas ou afastamentos

O jogadores da primeira divisão da Itália decidiram adiar a greve que estava planejada para o próximo fim de semana, quando Internazionale e Roma irão se enfrentar. A partida reúne os dois melhores colocados da temporada anterior e a decisão dos atletas poderia interferir diretamente no resultado final do torneio.

“Eles anunciaram que a greve está suspensa”, disse porta-voz das federações de futebol italianas. Essa foi a quarta rodada de negociações entre dirigentes dos times da Serie A e jogadores da associação. O adiamento foi decidido para que haja mais tempo para diálogos amigáveis, mas futuras greves não foram descartadas.

A associação dos jogadores está incomodada com a falta de flexibilidade de dirigentes em negociações coletivas. Há a preocupação de que atletas que não fazem parte dos planos das equipes podem ser forçados a aceitar transferências e, assim, serem afastados da elite italiana.

“Agora, iremos conversar até 30 de novembro”, disse o líder do movimento, Sergio Campana. “Se nenhuma condição for alterada, haverá greve automática”. Enquanto isso, o presidente da Federação Italiana de Futebol, Giancarlo Abete, disse estar comprometido em evitar que jogadores sejam afastados por meio de transferências indesejadas ou treinamentos separados.

Os jogadores já venceram a primeira batalha, que envolvia não disputar partidas oficiais em 6 de janeiro, feriado na Itália, e realizar esses jogos em 22 de dezembro. A última vez que houve ameaças de greve na Itália foi em 1996, quando a falta de partidas iria causar prejuízos generalizados a organizadores e canais televisivos.

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