Japão muda logo dos Jogos Olímpicos após acusação de plágio

Logo do evento japonês (à dir.) será substituído

O Comitê Olímpico do Japão (JOC) descartou a logomarca oficial dos Jogos de 2020, a serem realizados em Tóquio, após acusação de plágio da designer belga Olivier Debie, responsável pela marca do Teatro de Liège.

O desenho foi lançado no mês passado com a assinatura de Kentaro Sano e tem como base a letra T, assim como a marca do teatro na Bélgica criada há dois anos. Debie entrou com processo em seu país de origem e, embora não tenha nenhum parecer jurídico favorável à demanda, a entidade japonesa optou por renovar o logo das Olimpíadas e colocar fim aos questionamentos.

A decisão teve impacto nas redes sociais. Imediatamente após o anúncio do JOC, os japoneses começaram a sugerir novos desenhos com a hashtag #emblemanãooficial no idioma local. As ideias mais populares têm ninjas, origamis e a guirlanda de flores usada no projeto da candidatura olímpica.

Essa é a segunda polêmica envolvendo o evento de Tóquio em um curto intervalo. Na semana passada, o governo do Japão anunciou a redução dos custos do estádio Olímpico de € 1,855 bilhão (R$ 7,41 bilhões) para € 1,131 bilhão (R$ 4,52 bilhões), o que representa uma economia de 39%. Os 80 mil assentos planejados incialmente foram reduzidos para 68 mil cadeiras.

A obra deve ser entregue até janeiro de 2020. Agora haverá um novo concurso arquitetônico, já que o projeto original, concebido pela arquiteta inglesa de origem iraquiana Zaha Hadid, foi abandonado por causa de seu custo. A proposta da arquiteta, com suas linhas futuristas e teto retrátil, não convenceu a opinião pública japonesa.

O novo concurso será aberto em setembro e a intenção é que a proposta ganhadora seja conhecida em novembro.

1
2
Sair da versão mobile