A participação do Time Brasil nos Jogos Paralímpicos do Rio 2016 foi histórica. A equipe nacional conquistou um total de 72 medalhas (14 ouros, 29 pratas e 29 bronzes). Tal campanha, além da trajetória do Movimento Paralímpico, é contada no livro “Esporte Paralímpico: tornar possível o impossível” (Editora Autografia), escrito pelo jornalista Claudio Nogueira.
Repórter experiente, com passagem por “O Globo” e atualmente trabalhando no SporTV, Noga, como é conhecido entre os amigos, retoma a origem do esporte paralímpico, quando o médico Ludwig Guttmann, em Stoke Mandeville (Inglaterra), que utilizou o esporte para promover reinserção social de soldados amputados das pernas ou braços, que voltavam dos duríssimos campos de batalha da Segunda Guerra Mundial.
As primeiras competições aconteceram em 1948, no mesmo período em que Londres, ali perto, era sede dos Jogos Olímpicos. No país, o CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro), começou a ser erguido pela iniciativa de dirigentes como Robson Sampaio de Almeida, Sérgio del Grande e Aldo Miccolis.
“Minha intenção é a de mostrar que deficiência não é incapacitação total, e que deficientes, sejam atletas ou não, têm por direito o seu lugar na sociedade. O esporte paralímpico é uma linguagem que comunica e deixa isso bem claro perante o mundo”, conta o jornalista.
A inspiração para escrever o livro veio em janeiro de 2011, quando Noga foi enviado pelo Globo para cobrir o Mundial de atletismo paralímpico, em Christchurch, na Nova Zelândia. Lá, teve um contato mais próximo com atletas e o esporte.
O livro conta com prefácio do nadador Daniel Dias, dono de 24 medalhas (14 ouros) em Paralimpíadas. A quarta capa é assinada por Lívia Prates, coordenadora do projeto paralímpico do Vasco.