José Maria Marin aceita extradição para os Estados Unidos

O Ministério Federal de Justiça e Polícia da Suíça anunciou nesta quarta-feira (28) a extradição de José Maria Marin, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), para os Estados Unidos.

Em nota, a entidade suíça afirmou que não irá informar o momento da transferência por motivos de segurança. O prazo das autoridades americanas é de dez dias.

O dirigente de 83 anos lutava desde que foi preso, em maio, contra a extradição para os Estados Unidos, onde corre o processo por suborno em troca de garantir a algumas empresas os direitos de transmissão e marketing de competições.

As negociações sob suspeita envolvem as edições da Copa América de 2015, 2016, 2019 e 2023, além da Copa do Brasil entre 2013 e 2022.

Detido a pedido a Procuradora de Nova York em 27 de maio, Marin era um dos últimos envolvidos no caso a permanecer em território suíço. O trinitino Jeffrey Webb, ex-vice-presidente da Fifa, fez um acordo pouco depois de ser preso para não ser extraditado.

A reunião que definiu o destino de José Maria Marin aconteceu na última terça-feira (27) e, segundo o comunicado da Justiça da Suíça, o acordo aconteceu de forma pacífica.

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