Jovens têm maior engajamento com patrocinadores do Rio 2016

Perfil do público ouvido pelo estudo Passion Drivers, da Octagon

Apesar de não ser a fatia com maior poder de consumo, a Geração Y – jovens entre 16 e 34 anos – é a mais engajada com as marcas patrocinadoras dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. De acordo com o estudo Passion Drivers, encabeçado pela Octagon, esse foi o grupo com o maior percentual positivo para compra, experimentação, confiança e conexão com as empresas ligadas ao evento.

A agência ouviu mais de mil pessoas em todo o Brasil, com um contingente majoritariamente masculino: 51%, contra 49% de mulheres.

“Trata-se do segmento mais jovem e mais ávido por consumir os Jogos Olímpicos. Também são fãs que praticam ativamente o esporte que acompanham e, portanto, estão mais conectados às Olimpíadas de maneira geral, inclusive no mundo digital. Esta maior avidez e conectividade definitivamente resultam em maior envolvimento, conhecimento e proximidade com as marcas associadas aos Jogos”, explica Manoel Ferreira, gerente de Insights & Strategy da Octagon

A pesquisa dividiu os respondentes em quatro categorias: Aficionados por esporte, Apoiadores dos Jogos, Praticantes triunfantes e Espectadores Individuais. As duas primeiras são formadas em sua maioria pelos millennials e foram as que demonstraram maior afinidade com as marcas.

Por outro lado, os “Espectadores Individuais”, segmento com maior percentual de fãs com mais de 35 anos, é justamente o grupo menos engajado com os patrocinadores.

“Além do perfil mais maduro, o fato de consumirem os Jogos de maneira individualista, buscando primordialmente satisfação pessoal e também de maneira casual, impacta na maneira como eles se conectam aos Jogos Olímpicos e consequentemente com as marcas patrocinadoras”, completa Ferreira.

O levantamento da agência mostra ainda que a maioria dos fãs relaciona a realização dos Jogos Olímpicos a uma forte melhoria de imagem do país e do Rio de Janeiro (78%), mas estão menos confiantes sobre o impacto do evento na sua qualidade de vida. Apenas 58% responderam afirmativamente para essa questão.

“Existe claramente uma diferença de patamar entre a percepção positiva que os Jogos Olímpicos deixarão na imagem do país e desenvolvimento do esporte e o legado para a cidade de uma maneira geral”, ressalta o executivo da Octagon.

Cesar Cielo é o atleta preferido para homens e mulheres. Bernardinho também aparece para os dois públicos. Giba, no entanto, foi o segundo mais citado entre o grupo feminino, enquanto Oscar Schmidt tem mais relevância para o time masculino, que tem como esportes favoritos futebol, atletismo e vôlei. Ginástica, vôlei e futebol, nessa ordem, foram as modalidades mais citadas pelas mulheres.

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