O Vasco irá receber, após intervenção judicial, duas parcelas do patrocínio da Eletrobrás, no valor total de R$ 14 milhões. O dinheiro estava retido porque o time carioca não possui certidões negativa de débito, cedidas pelo governo, necessárias para o recebimento.
A Justiça Trabalhista, após pedido do Sindicato de Funcionários de Clubes do Rio (Sindiclubes), decidiu que a empresa estatal deve depositar o valor para que salários atrasados sejam quitados.
As folhas salariais de junho e julho, de R$ 800 mil cada, precisam ser obrigatoriamente pagas, de acordo com as regras estipuladas pelo governo. O resto da verba deverá servir ao departamento de futebol.
Nesta sexta-feira (20), o Vasco completou dois meses de mensalidades atrasadas a comissão técnica e jogadores. Atletas recém-contratados, como Zé Roberto, Felipe e Éder Luís, já estão jogando mas ainda não receberam.
O dinheiro a ser depositado pela Eletrobrás, entretanto, deverá ser pago em duas parcelas de R$ 7 milhões. Ao firmar o acordo, a estatal instituiu que as partes precisam de intervalo de ao menos 30 dias para serem pagas.