Lava Jato respinga sobre Allianz Parque e Mineirão

Walter Torre, durante obras do Allianz Parque

As investigações da Lava Jato seguem a fazer estragos entre as construtoras. Na tarde de segunda-feira, dia 4 de julho, o dono da WTorre, construtora responsável pelo Allianz Parque, foi chamado para condução coercitiva pela Polícia Federal. Walter Torre, dono da empresa, é acusado de ter recebido R$ 18 milhões para não participar de uma concorrência dentro da Petrobras. Como está fora do país, ele não se apresentou.

Pouco depois, foi a vez de Roberto Capobianco, presidente da Construcap, que ergueu parte do estádio do Mineirão, ser preso dentro da Operação Abismo, deflagrada pela polícia.

Em nota, a Minas Arena, gestora do estádio mineiro, alegou que nada modifica na condução do espaço em seu dia a dia. A prisão, segundo a empresa, “não causa nenhum impacto na operação do estádio e na experiência do torcedor no Gigante da Pampulha”. Em nota, a Minas Arena ainda disse que Capobianco é apenas um membro do Conselho de Administração do estádio.

Já na WTorre, a ida de Walter Torre para prestar depoimento à PF causou o adiamento de um evento que estava programado para ocorrer na manhã desta terça-feira. A assessoria de imprensa do Allianz Parque havia convocado a mídia para um evento na última semana, mas durante a tarde emitiu nota em que confirmava o adiamento da solenidade.

Em nota, o Grupo WTorre afirmou que não houve fraude na licitação e diz ter entregue à PF os documentos. O caso não tem qualquer relação com a construção do estádio do Palmeiras.

Sair da versão mobile