A revista Fortune colocou LeBron James na 31ª posição na lista dos 50 maiores líderes do mundo. O basquete, aliás, ocupou quase todas as vagas destinadas a esportistas na relação. O futebol não conseguiu colocar nenhum personagem no ranking, que teve entre seus integrantes o papa Francisco, Mark Zukenberg (criador do Facebook), Tim Cook (CEO da Apple) e o apresentador de TV Jimmy Fallon.
Para dar o 31º posto a LeBron James, a Fortune considerou todos os aspectos da carreira do ala, a figura mais midiática da NBA atualmente, desde seus títulos na liga até a polêmica transferência do Miami Heat para o Cleveland Cavaliers na atual temporada. Também foi considerado o fato de LeBron ter sido eleito vice-presidente da Associação dos Jogadores da NBA, e ter prometido endurecer na negociação do novo contrato trabalhista com a direção da liga.
Apesar de toda a aparição na mídia, LeBron não é a figura ligada à liga norte-americana de basquete que obteve a melhor posição no ranking da Fortune. O ex-pivô Yao Ming apareceu na 26ª colocação.
Ex-jogador do Houston Rockets, Yao Ming se engajou intensamente na luta pela preservação das espécies ameaçadas de extinção e pela denúncia de abuso dos recursos naturais. Astro chinês, Yao Ming tem brigado insistentemente contra o comércio ilegal de marfim e a caça indiscriminada de tubarões para fazer sopa.
Principal executivo da NBA, Adam Silver aparece no 47º posto. Sua ação mais polêmica foi expulsar da liga o empresário Donald Sterling, então dono do Los Angeles Clippers, que fez comentários racistas. Ousado, o dirigente promete realizar uma série de inovações, entre elas uma diminuição do calendário de partidas (a pedido dos jogadores) e implementar um mercado legal de apostas na NBA.
Menos conhecida, a treinadora Courtney Banghart aparece em 43º lugar. Técnica da Universidade de Princeton, uma das mais prestigiosas do país, Banghart conseguiu levar uma equipe medíocre a cinco títulos de sua liga regional e, por fim, às finais da NCAA (liga universitária dos EUA).
Mas a maior surpresa foi a 19ª colocação de Pete Frates, ex-jogador universitário de beisebol no Boston College. Sem jamais ter chegado às grandes ligas dos EUA, Frates ficou conhecido por sua luta contra a esclerose amiotrófica. A doença degenerativa, que ficou famosa no ano passado por causa do desafio do balde de gelo, já fez Frates perder mobilidade e a voz. O ex-atleta, porém, não esmoreceu em sua luta para arrecadar verba para pesquisas sobre a doença. Frates já obteve mais de US$ 115 milhões para a ALS.