Libertadores expõe virtudes e defeitos da gestão sul-americana

A conquista inédita da Copa Bridgestone Libertadores pela San Lorenzo deixou evidente que o futebol da América do Sul evoluiu em organização, mas ainda tem certas falhas básicas.

Numa tentativa de melhorar cada vez mais a Libertadores, a Conmebol tentou, neste ano, dar uma cara de maior organização para a final. A preocupação mais evidente foi evitar cenas “tradicionais” do futebol do continente.

Assim, a tradicional chuva de papel argentina não foi proibida, mas os times entraram antes no gramado do estádio Nuevo Gasómetro para que a bola rolasse pontualmente à 21h15 com o campo sem qualquer sujeira.

Durante o jogo, dois incidentes mostraram que a evolução ainda não é completa. No começo da etapa final, houve um foco de incêndio nos papéis deixados ao redor do gramado pelos torcedores. O fogo foi rapidamente controlado.

Nos 15 minutos finais, o árbitro brasileiro Sando Mera Ricci teve que parar a partida para pedir que os torcedores atrás do gol maneirassem com os sinalizadores que estavam sendo acessos para comemorar o título que se aproximava.

Coma vitória do San Lorenzo, o gramado foi invadido por jornalistas, fotógrafos e diversas pessoas que não tinham relação com o evento, estragando as imagens que eram exibidas. Na hora de o time argentino erguer a taça, porém, um sistema perfeito de isolamento preservou a entrega do troféu e, também, das ações dos patrocinadores.

 

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