A Liberty Seguros resolveu inovar em seu modo de patrocinar o álbum da Copa do Mundo, produzido pela Panini. Além da publicidade dentro da revista, a seguradora repassará uma proteção de plásticos para os colecionadores. Serão 1,8 milhão de capas distribuídas em bancas de jornal.
Segundo o diretor comercial da Panini, Márcio Borges, a ideia surgiu da própria Liberty. “Foi um modo que eles sugeriram de unir o negócio deles, uma seguradora, com o álbum. Eles mantêm o álbum seguro”, afirmou.
Durante a apresentação da capa da Liberty, o presidente da Panini, José Eduardo Severo Martins, chegou a comentar sobre o estado que ficam os álbuns após a Copa. “A gente sabe como fica o álbum após passar pela mão de uma criança: medonho”, brincou.
A Liberty também terá figurinhas próprias no álbum, que destacarão Cafu, jogador campeão do mundo em 2002 e garoto propaganda da empresa. Assim como a seguradora, outros patrocinadores resolveram apostar na edição da Panini, caso da Wise Up e da Johnson & Johnson.
No caso das figurinhas patrocinadas, a ideia não é nova. No Brasil, o primeiro álbum da Copa que usou essa possibilidade foi o de 2006. Na época, o Banco do Brasil apostou em anúncio nesse formato. Mesmo sem ser patrocinador do Mundial, o banco fez parceria com a Mastercard para entrar na publicação.
Com a limitação de vender anuncios apenas para patrocinadores, as páginas publicitárias são escassas no álbum, mas a Panini garante que isso não é problema. “O patrocínio é uma margem muito pequena no faturamento, insignificante”, cravou Márcio Borges.