LNB propõe Série B para salvar times sem patrocínio

NBB perdeu Assis e Vitória em 2011/2012 por falta de patrocinadores - Crédito Newton Nogueira

NBB perdeu Assis e Vitória em 2011/2012 por falta de patrocinadores – Crédito Newton Nogueira

A quarta edição do Novo Basquete Brasil (NBB), dada a chegada de Tijuca Tênis Clube e Liga Sorocabana, deveria ter 17 equipes participantes, em vez de 15, como na edição passada. Mas, por problemas financeiros, o campeonato brasileiro perdeu Assis Basket e Vitória, ambos sem patrocinadores suficientes para bancar uma equipe profissional. Para evitar situações como essa, a Liga Nacional de Basquete (LNB) anunciou que irá criar uma segunda divisão nacional.

A própria entidade ainda não sabe exatamente como esse segundo escalão nacional irá funcionar. Nem quantos times farão parte, muito menos quais. Por enquanto, a única certeza é que uma espécie de Série B do basquete deverá ser criada para abrigar clubes que não tenham fôlego financeiro suficiente para compor a elite. No raciocínio da liga, um movimento como esse irá evitar perdas como Assis e Vitória, nesta temporada, e de outros, como Limeira, nas anteriores.

“Está muito no início, temos “n” problemas a serem debatidos e solucionados, mas a LNB acredita que precisa de mais espaço para que equipes possam participar, e no momento em que não tiverem mais patrocínio possam descer para a segunda divisão, voltar para a primeira, de acordo com o investimento que puderem fazer”, explicou Kouros Monadjemi, presidente da LNB, em encontro com a imprensa promovido durante o Jogo das Estrelas, em Franca.

Outra vantagem da criação de uma segunda divisão será evitar especulações de que algum time possa entrar no NBB sem disputar a Super Copa Brasil, aquela que atualmente atua como uma espécie de segunda divisão, caminho trilhado por Tijuca e Sorocabana para ascender à elite. Recentemente, Vasco, Fluminense e COC, de Ribeirão Preto, foram algumas das equipes que demonstraram interesse em jogar o principal campeonato da modalidade no país, mas sem passar por um torneio classificatório.

“Vamos discutir esse projeto com a Confederação Brasileira de Basquete (CBB), com os clubes, vamos analisar todos os aspectos de como isso será formado, e mais tarde vamos anunciar os detalhes. Por agora, saibam que é mais uma evolução para o basquete brasileiro. Representa que estamos partindo de 15, 16 ou 18 equipes para possivelmente 30, e isso é fantástico para o basquete”, acrescentou o mandatário durante a coletiva.

* O repórter viaja a convite da Liga Nacional de Basquete (LNB)

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