Lotus busca apoio estatal na Malásia

Lançada há dois meses em colaboração com o governo da Malásia, a Lotus busca agora o apoio de empresas estatais para competir na Fórmula 1 em 2010. O principal alvo é a Petronas, principal investidora da BMW Sauber, ?extinta? no fim de julho deste ano. “O que tem de errado em pedir o patrocínio de companhias estatais, como a Petronas? Se a Petronas pode patrocinar uma equipe estrangeira na F1, por que não apoiar um time nacional?”, disse Kamarudin Meranun, diretor da equipe, em entrevista à agência de notícias malaia “Bernama”. O capital inicial da escuderia gira em torno de US$ 45 milhões. Uma equipe como a Ferrari, por exemplo, tem orçamento de US$ 300 milhões a US$ 400 milhões. Para arcar com os custos da principal categoria do automobilismo mundial, a Lotus firmará sede em Sepang e contará com a ajuda logística da companhia Air Ásia. “Nós colocamos um anúncio para 225 vagas e recebemos 6.500 currículos. A maioria de especialistas em engenharia malaios. São profissionais que atualmente trabalham em outros países. São pessoas que demonstraram interesse na Lotus e que estão dispostas a trabalhar com uma remuneração menor. E isso vai nos permitir reduzir ainda mais os custos”, explicou o dirigente. O retorno da Lotus à F-1 foi confirmado em setembro. O diretor técnico da equipe será Mike Gascoyne, ex-Force India, Toyota, Renault e Jordan. Agora sob a nomenclatura 1Malasia F1 Team, o time usará motores Cosworth.

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