Luigi assume, e Internacional cria cargo de CEO

Presidente irá anunciar Aod Cunha para novo cargo nesta quarta-feira

Presidente irá anunciar Aod Cunha para novo cargo nesta quarta-feira

* Atualizada às 20h01.

O novo presidente do Internacional, Giovanni Luigi, após vencer o candidato Pedro Affatato com 77,58% dos votos válidos, assumiu o cargo na última terça-feira (4). Em entrevista coletiva, anunciou a primeira mudança no modelo de gestão do clube colorado, oficializada em novo evento nesta quarta-feira.

Em mais um movimento pioneiro entre times brasileiros, os gaúchos criaram o cargo de CEO (chief executive officer), comum entre empresas de grande porte. O posto será ocupado pelo economista Aod Cunha, ex-secretário da Fazenda do Rio Grande do Sul, ao deixar o posto em janeiro de 2009, sob o governo de Yeda Crusius (PSDB-RS).

O novo gestor irá se reportar diretamente a Luigi, e terá como missão coordendar o comitê operacional, composto pelas diretorias administrativa, de marketing, de patrimônio e financeira. Entretanto, as vice-presidências de futebol, relações sociais e serviços especializados permanecerão independentes.

O cargo de CEO representa em empresas de todo o mundo o equivalente a um presidente contratado, e portanto remunerado, pelo presidente eleito por acionistas, com plenos poderes no que diz respeito à gestão da companhia. As funções de Cunha foram esclarecidas pelo clube em entrevista coletiva às 15h30 desta quarta.

O economista já havia sido sondado pelo presidente Giovanni Luigi logo após a vitória nas eleições, em dezembro de 2010, para que ocupasse o novo cargo. Para ingressar no Internacional, recusou convite do governo de Dilma Rousseff para fazer parte do núcleo de gestão a ser criado pela presidente, ao lado de Jorge Gerdau.

“Há muito trabalho a ser feito em todas as áreas, de administração, marketing, patrimônio e financeira, e cada uma terá metas a serem atingidas”, disse Cunha durante a própria apresentação, segundo o site oficial do clube colorado. “Será um trabalho interno, e a vice-presidência de futebol também terá de estar afinada com esta política”, completou.

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