Má fase divide América-MG sobre “Onda Verde”

Diretores estão indecisos a respeito de momento para lançar ação

Diretores estão indecisos a respeito de momento para lançar ação

Com apenas três vitórias em 28 jogos disputados no Campeonato Brasileiro, o América-MG vive a pior fase desde o início deste ano. A última colocação no torneio, somada à dist”ncia de nove pontos para o 16º lugar e o iminente rebaixamento à Série B, tem gerado dúvidas no departamento de marketing do clube. E, por enquanto, até atritos.

A equipe tem engatilhada uma ação para reunir e motivar torcedores chamada “Onda Verde”. Ela está pronta desde o princípio do Nacional, mas vem sendo guardada para um momento positivo da equipe na competição, como uma sequência de vitórias. A boa fase não chegou, e agora dirigentes não sabem até quando guardá-la.

Parte do Conselho de Administração do América-MG, composto por sete diretores, acredita que a “Onda Verde” deve ser lançada em breve, para aproveitar a exposição gerada pela primeira divisão nacional e tentar se reaproximar dos torcedores. Outra ala, no entanto, prefere segurar a ação até o início da próxima temporada.

“É uma ideia muito boa, e nós temos que ter cuidado nesse momento para que ela não seja queimada”, avalia Olímpio Naves, membro do conselho e responsável pela área de marketing. O dirigente traça paralelo entre a iniciativa e a inclusão de garoto talentoso na equipe principal. “Não se pode lançar um jovem fora da hora”, diz.

A eliminação do projeto, pelo menos neste momento, está descartada. Caso a “Onda Verde” não seja estimulada ainda nesta temporada, a opção mais provável é lançá-la em fevereiro do ano que vem, quando o estádio Independência deverá ser reinaugurado, ou em abril, quando o América-MG completará 100 anos de existência.

Até hoje, esse não é o primeiro assunto que causa divergências entre os sete membros do Conselho de Administração do clube. Mas Naves conta que o América-MG nunca precisou levar determinada questão a votação, pois o consenso sempre foi atingido. “Às vezes nós temos posições divergentes, mas nos damos muito bem”, conclui.

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