Falta muito pouco para que a Puma seja confirmada como substituta da Nike na camisa do Manchester City a partir da temporada 2019/2020. E o acordo não será “apenas” com o clube inglês, mas com todos os clubes controlados pelo City Football Group, com exceção apenas do New York City FC, que atua na Major League Soccer (MLS), liga com parceria exclusiva com a Adidas.
A especulação de que o fim do contrato com a Nike no final da temporada 2018/2019 poderia colocar um fim na parceria de seis anos da marca americana com o clube inglês já vem desde o final do ano passado. À época, o jornal britânico Daily Mail já garantia que a Puma estava muito à frente da Nike em termos de proposta.
A informação era de que a marca alemã deve pagar 50 milhões de libras ao City Football Group, duas vezes e meia a mais do que a Nike paga anualmente desde o contrato assinado em 2013 (20 milhões de libras). Ao que tudo indica, parece que a notícia está prestes a se confirmar.
De acordo com o jornal espanhol Mundo Deportivo, além do Manchester City, passarão a vestir Puma o Girona (Espanha), o Melbourne City (Austrália), o Yokohama Marinos (Japão), o CA Torque (Uruguai) e o Guayaquil City (Equador). O New York City FC não entra na lista porque nos EUA os clubes não podem assinar com fornecedores de material esportivo.
Se o acordo for realmente concretizado, será o maior da história do Manchester City e ainda ajudará os Citizens a se tornarem o terceiro na lista de patrocínios técnicos da Premier League, perdendo apenas para as parcerias Manchester United/Adidas e Chelsea/Nike.
Pelos lados da Puma, o acordo também representaria um salto importante da marca na estratégia de crescer no futebol para, a médio prazo, rivalizar com Nike e Adidas. Na própria Premier League, a empresa também tem contrato com outro gigante, o Arsenal, desde 2014. A Puma paga 30 milhões de libras anuais ao clube de Londres.