Marcas brasileiras aguardam efeitos de queda do River

Petrobras e Tramontina ainda se posicionaram diante do fracasso

Petrobras e Tramontina ainda se posicionaram diante do fracasso

Em “tragédia” similar à vivida por Corinthians, Palmeiras, Vasco e tantas outras tradicionais equipes brasileiras, o River Plate foi rebaixado à segunda divisão do Campeonato Argentino no último fim de semana e comoveu milhares de torcedores. As marcas Tramontina e Petrobras, patrocinadoras da equipe, ainda não se posicionaram a respeito.

Em relação à companhia de petróleo, cujo contrato de patrocínio ao clube argentino é válido até junho de 2012, avaliado em US$ 2,5 milhões anuais, a matriz pouco tem a falar sobre o rebaixamento. O acordo foi sacramentado pela filial argentina, e a empresa ainda não definiu qual será o comportamento diante do fracasso.

A Tramontina, por sua vez, possui acordo de US$ 600 mil anuais até dezembro de 2011 para ocupar as mangas da camisa colorada, mas também não sabe dizer se irá manter o aporte na próxima temporada, quando os argentinos estarão no segundo escalão. O contrato vigente, segundo a empresa, deve ser cumprido normalmente.

A segunda marca, conhecida especialmente por fabricar talheres, gerou determinadas piadas entre a população argentina. Em alusão às facas da Tramontina, torcedores rivais ironizaram ao sugerir que fãs do River Plate “cortassem os pulsos”, inspirados pelos principais produtos da empresa brasileira, dona de forte atuação no sul do Brasil.

De modo mais tímido, a última marca presente no uniforme da equipe é a da Adidas, fornecedora de materiais esportivos. O acordo gera US$ 20 milhões anuais e é válido até 2014, quando o Brasil irá organizar a Copa do Mundo. Por ocupar propriedade menor e por estar em vários outros clubes, a empresa esteve menos exposta ao “desastre”.

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