O costume não é novidade no mundo, mas tem sido adotado com peso por marcas de esporte no Brasil mais recentemente. Após investidas de Nike e Under Armour, foi a vez de a Puma apostar em um nome que está mais próxima à mídia do que ao esporte de fato, mesmo que esse esteja sempre presente.
A marca alemã contratou nesta semana a médica e apresentadora de TV Karina Oliani, que será a embaixadora da marca para o segmento de roupas femininas de esporte. Apesar de ex-atleta (ela foi campeã brasileira de snowboard), Oliani irá compor o time da Puma que internacionalmente é representado pela cantora Rihanna.
Em conversa com a Máquina do Esporte, o diretor de marketing da Puma no Brasil, Fábio Kadow, afirmou que vê Oliani mais como atleta do que como celebridade, mas explicou o movimento das empresas. “Isso vem de uma conquista do esporte para ruas. Foi a moda das academias que hoje aparece até nas passarelas”, afirmou.
Nos Estados Unidos, o movimento é mais antigo. Precisamente, foi com a Adidas e o grupo de rap Run-DMC, ainda na década de 1980. Os cantores usavam roupas da marca, e acabaram assinando um contrato com os alemães. Promoveram, assim, a moda de vestuários que, até então, estavam restritos ao mundo do esporte. A Adidas até hoje aposta em ícones “cool” no país, como a cantora Katy Perry, embaixadora da marca nesta década.
No Brasil, o destaque esteve com a Nike e o cantor Seu Jorge recentemente. A marca americana foi uma das primeiras a comunicar em peso com atletas amadores, também nos anos 1980. Hoje, um cantor personifica isso no mercado nacional. Seu Jorge é o ex-fumante que agora corre maratona, um símbolo para qualquer um que aspira entrar em forma.
Outro brasileiro de destaque é Gisele Bündchen, que, em 2014, se tornou embaixadora global da Under Armour. O plano era desassociar a marca à roupa de baixo e ampliar o alcance da empresa.