Mercado de SP faz Soccerex contratar Cafu como embaixador

Capitão da seleção brasileira na campanha do pentacampeonato mundial, em 2002, o ex-jogador Cafu foi apresentado nesta sexta-feira como novo embaixador da feira Soccerex, focada na indústria do futebol. Ele dividirá o posto com Carlos Alberto Torres, que já representava o evento e também ergueu uma taça de Copa com a camisa da seleção brasileira (em 1970). Com isso, a organização espera aumentar sua presença no mercado de São Paulo.

Torres, capitão da seleção brasileira na Copa do Mundo do México, nasceu e vive no Rio de Janeiro. Ele chegou a jogar no Santos entre as décadas de 1960 e 1970, mas tem maior identificação com o mercado fluminense.

A situação de Cafu é inversa. O capitão brasileiro do Mundial da Coreia do Sul e do Japão é oriundo de São Paulo, começou no São Paulo e também defendeu o Palmeiras. No Brasil, o único clube fora do Estado que ele defendeu foi o Juventude – na época, a equipe gaúcha foi usada pelo lateral como “ponte” para sua transferência ao Palestra Itália.

“Nós não podemos ignorar São Paulo. Trata-se de um centro econômico importante, com muitas pessoas que têm condição e interesse de estar na nossa feira”, disse David Wright, diretor de marketing da Soccerex, quando questionado sobre o porquê de o evento ter contratado um segundo embaixador no Brasil.

Além do afago ao mercado paulista – o evento será realizado no Rio de Janeiro –, a contratação de Cafu representa um incremento na import”ncia do Brasil para o evento. Como o país será palco da Soccerex nos próximos quatro anos, a organização pretende ampliar sua presença na região.

“A Soccerex é o evento para todos aqueles que ganham dinheiro com futebol. Isso engloba mais de 200 segmentos diferentes, e uma das nossas ideias é mostrar ao Brasil o tamanho do mercado e das oportunidades. Com a Copa do Mundo a caminho daqui, esse é um movimento importante”, completou Wright.

No Brasil, a Soccerex ainda se aproximou de um terceiro ex-lateral. O evento possui um braço social, e por conta disso apoiará uma fundação mantida no Rio de Janeiro por Jorginho, que foi auxiliar de Dunga na comissão técnica da seleção brasileira em 2010. A Fundação Cafu, em São Paulo, também receberá auxílio.

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