Mesmo sem patrocínio, agências disputam meiões de clubes

Após o número no uniforme, a omoplata e a barra da camisa, o futebol brasileiro exibiu, no fim desta temporada, mais uma propriedade no uniforme: o meião.

E, ainda que nenhuma empresa tenha fechado contrato para essa propriedade até o momento, ela é a aposta de duas agências que têm a tecnologia para aplicar marcas nesse material específico.

Primeiro, foi a TZK que acertou com o Corinthians, apenas para 2016. A empresa tem a licença de uma agência de Hong Kong, com patente para uma aplicação específica de logotipos em meiões.

O modo já foi utilizado no Campeonato Espanhol, em que algumas equipes, como o Atlético de Madri, chegaram a usar a marca do game Pro Evolution Soccer, da japonesa Konami, no uniforme.

A chegada da agência no Brasil despertou o interesse da concorrente nacional Max In Time, que passou a oferecer esse serviço.

“Nós já sabíamos como trabalhar com meião há um ano e meio. Temos nosso formato, nossa tecnologia para fazer isso”, disse um dos sócios da empresa, Ewerton Oliveira, que ofereceu a possibilidade de uso da propriedade ao Palmeiras.

Diferentemente do Corinthians, o time alviverde já estreou a nova propriedade, mas com o Avanti, o programa de sócio-torcedor do clube. A marca foi estampada na partida contra o Santos, pela decisão da Copa Sadia do Brasil.

Na ocasião, além de ser uma ação do próprio clube, a aplicação do logotipo foi discreta, o que gerou pouca repercussão.

“Dependendo do meião, e conforme o local da marca do uniforme, dá para fazer patrocínio de 15 centímetros”, disse Oliveira.

Por ora, as marcas não abraçaram a ideia, mas o Corinthians afirma ter conversas mais avançadas na negociação do espaço. O clube do Parque São Jorge cobrará R$ 1,5 milhão ao ano para quem usar a nova propriedade.

Na Espanha, até agora, o uso do patrocínio nos meiões ficou restrito a ações pontuais. No caso da Konami, o espaço foi usado para fazer o lançamento da nova edição do Pro Evolution Soccer.

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